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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Raavanan
A 18 de Junho de 2010, o realizador tâmil Mani Ratnam fez algo inédito no cinema indiano: lançou, ao mesmo tempo, duas versões do mesmo filme. E não se trata de filmes iguais mas dobrados em línguas diferentes. Na sua afirmação constante de se tornar o realizador pan-indiano por definição, Ratnam filmou o mesmo filme duas vezes, uma em Hindi - Raavan - e outra em Tâmil - Raavanan.
No mesmo dia, foi também lançada a versão dobrada em Telugu de Raavanan - Villain.
A história que inspira Raavan/Raavanan é universalmente conhecida na Índia, independentemente da região. Trata-se do episódio mitológico do rapto de Sita, esposa de Ram, pelo demónio de 10 cabeças Ravana. Ram resgata Sita do cativeiro mas acaba por pôr em causa a fidelidade desta durante o período em que esteve com o demónio. E abandona-a.
Escrito por bárbara 4 comments
Escrevi sobre: Abhishek Bachchan, Aishwarya Rai, AR Rahman, Cinema Indiano, Crítica, Mani Ratnam, Portugal, Prithviraj Sukumaran, Raavan, Raavanan, Santosh Sivan, Tamil, Vikram
sábado, 10 de julho de 2010
Santosh Sivan prepara filme sobre Vasco da Gama
O aclamado realizador indiano Santosh Sivan prevê começar em Agosto deste ano a rodagem do seu próximo filme, Urumi, cujo enredo está centrado numa tentativa de homicídio do navegador português Vasco da Gama.
Já confirmadas estão as presenças dos actores Genelia D'Souza e Prithviraj Sukumaran.
Santosh Sivan é mais conhecido pelos filmes Asoka e The Terrorist, mas é também o responsável pela fantástica cinematografia de filmes como Dil Se e Raavan / Raavanan.
Aguardamos ansiosamente!
[Fontes: Kolly Theater e ApunKaChoice]
Já confirmadas estão as presenças dos actores Genelia D'Souza e Prithviraj Sukumaran.
Santosh Sivan é mais conhecido pelos filmes Asoka e The Terrorist, mas é também o responsável pela fantástica cinematografia de filmes como Dil Se e Raavan / Raavanan.
Aguardamos ansiosamente!
[Fontes: Kolly Theater e ApunKaChoice]
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domingo, 20 de dezembro de 2009
Roja
Finalmente vi o meu primeiro filme tamil - ainda que dobrado em Hindi!
Já há algum tempo que queria ver Roja, e os motivos são vários: é o primeiro filme daquela que é chamada a "trilogia sobre terrorismo" do realizador Mani Ratnam (o mesmo de Bombay e de Dil Se) e tem a primeiríssima banda-sonora assinada por AR Rahman.
Descobri também que a fotografia foi assegurada pelo grande Santosh Sivan, por isso o filme tem imagens muito bonitas e poderosas. Um deleite visual.
Realizado em 1992, Roja tem como pano de fundo a questão do separatismo em Caxemira.
Tudo começa quando a aldeã Roja (que significa mesmo "rosa") casa muito contrariada com o ex-noivo da irmã.
Roja (Madhoo) é uma rapariga tamil muito simples e o seu novo marido, Rishi (Arvind Swamy), é um rapaz sofisticado da cidade, que trabalha para os serviços secretos indianos.
Rishi vai à aldeia tamil de Roja para conhecer a irmã dela - com quem tem um noivado arranjado -, e esta implora-lhe para que casa com outra, visto que ela já tem namorado e é com ele que quer ficar.
Rishi decide então casar com a encantadora Roja, que ao perceber o gesto do marido acaba por aceitá-lo e apaixona-se por ele.
Rishi é então chamado a Caxemira em trabalho, e Roja decide ir com ele. Rishi torna-se rapidamente um alvo dos separatistas, que o raptam e o levam para as montanhas, exigindo a libertação de um conhecido terrorista em troca da liberdade de Rishi.
A partir daí, Roja é forçada a enfrentar a indiferença das autoridades, que não estão muito interessadas em negociar a libertação de Rishi.
Roja apela primeiro à polícia, depois ao exército, depois ao ministro e inclusivamente ao terrorista cuja libertação é reivindicada pelo grupo separatista.
No entanto, os obstáculos são muitos.
Ela só fala Tamil e ninguém a percebe, e o máximo que consegue fazer é arranhar algumas palavras em Inglês e apelar emotivamente a tudo e todos para que a ajudem a resgatar o marido.
Ao longo do filme, vemos o contraste crescente entre Rishi, o refém, e a sua determinada mulher Roja.
Rishi grita "Jai Hind" aos separatistas enquanto estes o espancam e demonstra o quanto o seu patriotismo está acima de tudo.
Roja, é exatamente o oposto. Ela diz claramente que não quer saber da Índia nem de Caxemira, só quer o marido de volta.
A atuação da atriz Madhoo é simplesmente brilhante e o filme pertence-lhe, sem dúvida alguma.
O que realmente não é espetacular é a banda-sonora (ainda que com algumas faixas cantadas pela magnífica Chitra), mas damos o desconto por ter sido a primeira de AR Rahman.
Aqui fica um aperitivo.
Escrito por bárbara 7 comments
Escrevi sobre: AR Rahman, Arvind Swamy, Bombay, Chitra, Cinema Indiano, Crítica, Dil Se, Madhoo, Mani Ratnam, Portugal, Roja, Santosh Sivan
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