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sábado, 12 de dezembro de 2009

Indiana Jones and the Temple of Doom


Para quê mentir? Este foi o filme que despertou (e se despertou!) o meu interesse pela Índia e que ficará indelevelmente gravado no meu coração como o melhor filme de aventura de sempre. E é por isso que vamos escrever sobre ele.

Amplamente considerado o filme mais fraco da série Indiana Jones, Indiana Jones e o Templo Perdido (título português) é, a meu ver, exactamente o oposto. Ao contrário dos restantes filmes da saga, o Templo Perdido abandona as temáticas judaico-cristãs-alienígenas (tão familiares do público ocidental) e parte à aventura no meio da selva indiana, dos thuggees (que existiram mesmo!), dos marajás, do misticismo hindu e de sacrifícios humanos e rituais obscuros. Que mais podemos pedir?

E por favor, não contestem a nossa opção de falar de um filme americano. Nós não queremos deixar ninguém de fora no que toca a cinema feito na Índia (ou no Paquistão, ou no Bangladesh...)

Imagino que alguns dos nossos leitores sejam tão novinhos que não tenham visto este filme. Mas isso é uma falha que deve ser colmatada com a máxima urgência.



Muito resumidamente, Indiana Jones and the Temple of Doom data de 1984, foi realizado por Steven Spielberg e protagonizado por Harrison Ford (no papel do eminente arqueólogo Indiana Jones), Kate Capshaw (a cantora de cabaret) e  Jonathan Ke Quan (o miúdo biscateiro).

Por desaires do destino, acabam os três a aterrar numa aldeia indiana onde notam não existir praticamente nenhuma criança. É então que ficam a saber que as crianças têm sido sistematicamente raptadas e levadas para o palácio real, de onde nunca mais regressam.

E assim partem os três para o palácio, onde os esperam grandes surpresas, desde iguarias repugnantes a práticas religiosas atrozes.

Mas atenção! Steven Spielberg dá realismo às suas histórias, pelo que este filme tem também actores indianos a fazer papéis de... indianos, pois então.




O mais marcante será certamente o mega-vilão Mola Ram, o sacerdote que conduz a carnificina. O actor que o interpretou, Amrish Puri, causou tanto impacto neste papel, que adoptou permanentemente o visual careca e continuou a fazer sucesso no papel de mau da fita em muitas películas Bollywood.

Logo atrás na escala de "personagens sinistras" está o ministro Chattar Lal, interpretado pelo actor Roshan Seth, que os nossos leitores poderão conhecer dos filmes Guru ou Amal.

E sim, o pequeno Marajá Raj Singh também é assustador.

Repleto de cenas memoráveis e de frases inesquecíveis, este é um verdadeiro filme de culto para quem gosta da Índia e de heróis de estilo rude. Brilhante!


6 comments:

Ibirá Machado disse...

Por Vishnu, faz tantos milênios que vi esse filme! :o

Não digo que ele tenha despertado em mim o interesse por cinema indiano (a não ser que tenha ficado no subconsciente profundo e obscuro), mas não duvido que tenha sido uma das coisas que me deixaram atraído pela Índia.

Adorei esse post. Sempre gosto de coisas inesperadas e bacanas :)

bárbara disse...

Obrigada!

Anônimo disse...

Snake surprise!

bárbara disse...

You bring back to us... bring back to us...

tedgcf disse...

Concordo contigo que é o melhor da saga.
Amava tanto este filme que ainda hoje guardo religiosamente em VHS que vi vezes e vezes sem conta ao acordar ao fim-de-semana.

Que nostalgia :)

bárbara disse...

Eu vi este filme umas quantas dezenas de vezes, também. Bons anos 80 :D

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