Uma jovem cega entrega-se ao amor nos braços de um guia turístico encantador, que com ela partilha o amor pela poesia. Ele morre num acidente, ela refugia-se numa casa nas montanhas com o seu pai e com o filho fruto dessa paixão.
Agora imaginem (***spoiler alert***) que um dia lhe bate à porta um homem ferido que acaba de cometer um atentado terrorista e cuja voz é... estranhamente familiar.
Fãs do Aamir Khan, sucumbam, fãs da Kajol, venerem.
Fanaa é passado em Caxemira, num cenário onde os afectos e a honra acabam por se cruzar, mas só por momentos.
Este filme funciona num crescendo, em que vemos a inocente Zooni esquecer tabus ou tradicionalismos e passar rapidamente à acção (é verdade, o amor não se deve deixar escapar) para perder aquele que seria o seu futuro marido, e, anos depois, encontrar um homem que entra em sua casa mas não lhe fala para não ser reconhecido.
Imaginam a cara da Kajol quando ele se revela? E a minha?
E pensar que eu não gostava da Kajol...
Para os curiosos, aqui fica a definição de Fanaa, de acordo com a Wikipedia:
Fanaa (فناء) is the Sufi term for extinction.
It means to annihilate the self, while remaining physically alive. Persons having entered this state are said to have no existence outside of, and be in complete unity with, Allah.
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